Olá!~
Este é o quinto dia da viagem que eu e meu irmão realizamos ao Japão e é o segundo dia explorando Kyoto! Kyoto é a cidade dos templos e só nesse dia nós visitamos 6, utilizando os ônibus da cidade para ir de um a outro. Acompanhem!
14 de Dezembro de 2016, Quarta-feira
Kyoto Bus Pass e Templo Shimogamo
Saímos cedo de Osaka e, dessa vez, pegamos o trem certo. Ao chegar na estação de Kyoto, compramos o Kyoto Bus Pass, um passe de um dia para utilizar os ônibus da cidade ilimitadamente neste dia. Fomos para uma das paradas em frente à estação e pegamos um ônibus para o templo xintoísta Shimogamo. Como eu falei no post anterior, as paradas de ônibus de Kyoto são bem informativas, mostrando pra onde vai cada ônibus e se está chegando ou não (além de ter uma tabela de horários, que não aparece na foto).
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Foto de um pilar numa parada de ônibus que mostrava as três paradas anteriores e em qual delas estava cada ônibus |
Os templos/santuários Shimogamo e Kamigamo, conhecidos como templos Kamo, são dois dos mais importantes e antigos templos do Japão. Como eles são mais ou menos parecidos, nós escolhemos visitar apenas o Shimogamo, que era o mais perto e também o mais antigo (acredita-se que ele foi construído no século VI). Como a maioria dos templos xintoístas, ele tem vários Torii e muito vermelho e a floresta em volta dele, que também estava coberta de vermelho por causa do outono, tem árvores com mais de 600 anos!
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Torii na entrada do templo
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Templo Shimogamo
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Templo Shimogamo
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Templo Shimogamo
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Templo Shimogamo
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Floresta ao redor do templo
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Chão coberto de folhas de outono
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Floresta ao redor do templo
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Floresta ao redor do templo |
Daitokuji e Kinkakuji
Saindo de lá, nós caminhamos um pouco e pegamos um ônibus para o templo Daitokuji, que na verdade é um complexo com vários templos zen-budistas. Entre todos esses templos, o que nós entramos foi o Kotoin, que meu irmão escolheu por ter sido construído pelo Hosokawa Tadaoki, que, além de um guerreiro, foi discípulo do renomado mestre de cerimônia do chá Sen no Rikyu, que o meu irmão admira muito. O templo tinha muito verde e passava bastante tranquilidade. Depois de sair de lá fiquei até com vontade de saber mais sobre o Sen no Rikyu.
Ryoanji e Ninnaji
Pegamos outro ônibus e fomos para o templo budista Ryoanji, só para ver o famoso jardim de pedras desse templo. As 15 pedras que formam o jardim foram cuidadosamente colocadas de modo que de qualquer ângulo que você olhe, a partir da varanda, é possível enxergar no máximo 14 pedras. Eu estava louca pra conferir isso e é verdade mesmo, sempre tem alguma pedra maior que fica na frente de uma menor. Os padrões em que elas estão dispostas facilitam a meditação e muitas pessoas ficavam sentadas na varanda só pra observá-las.
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Folhas de outono
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Caminho para o jardim de pedras
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Quantas pedras vocês conseguem contar?
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Pessoas observando o jardim
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Parte interna do templo
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Jardim interno
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Fonte para lavar as mãos |
Depois de ver as pedras, caminhamos até o templo budista Ninnaji. Passando pelo portão de entrada, ele tem um espaço bem grande, me fazendo imaginar que deve ser lindo um festival nesse templo. Ele conta também com uma pagoda e um jardim (que nós não entramos porque tinha que pagar e já não tínhamos muito tempo). Depois dos outros templos, achei esse meio sem graça, mas na época das cerejeiras em flor imagino que seja mais bonito.
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Portão Niomon
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Portão Chumon
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Pagoda
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Ninnaji |
Nijo, Honnoji e Teramachi
Já era umas 15h e nós ainda não tínhamos almoçado. Pegamos um ônibus até a estação de Nijo e fomos no shopping BiVi Nijo para almoçar. Como queríamos algo rápido, fomos no Subway e eu peguei um sanduíche com frango assado, queijo, alface, tomate, azeitona, picles e ovo mexido. Estava bem gostoso.
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Sanduíche do Subway |
Pretendíamos passar ainda no Castelo de Nijo e corremos pra chegar lá, mas só faltavam uns minutinhos pra fechar, então resolvemos deixar para o dia seguinte. Caminhamos um pouco e pegamos um ônibus para a galeria Teramachi, no centro da cidade. Mas antes de explorar a galeria, fomos no templo budista Honnoji, cuja entrada é bem na ponta da galeria.
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Entrada to templo |
Queríamos conhecê-lo por causa do Incidente de Honnoji, que foi quando Oda Nobunaga foi traído por Akechi Mitsuhide, que cercou e colocou fogo nesse templo, onde estava Nobunaga, forçando-o a cometer seppuku. O templo foi reconstruído nessa nova localização e serve como um memorial a Oda Nobunaga.
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Templo Honnoji
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Museu e memorial a Oda Nobunaga |
Depois de visitar o templo, fomos olhar a galeria, que era bem grande e movimentada, com muitas lojas de lembrancinhas e produtos tradicionais. Fizemos algumas compras, mas as coisas mais legais que eu comprei foram um haori e um obi por preços bem acessíveis, numa loja que vendia kimonos usados.
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Galeria Teramachi
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Loja de mangás
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Haori e Obi que eu comprei |
O Obi é a faixa usada para amarrar o kimono e o Haori é, na verdade, um casaco para ser utilizado em cima do kimono. Mas os kimonos eram bem mais caros e pouco práticos na minha opinião, então resolvi comprar um haori para utilizar com uma saia por baixo (que eu não estou usando na foto acima porque é só pra mostrar o haori).
E foi isso nesse dia. Qual templo vocês mais gostaram?
O próximo dia é o último e mais legal de Kyoto! Aguardem~
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Eu AMO templos, fiquei babando nas fotos *OO*
ResponderExcluirCom amor,
❤ Bruna Morgan ❤
Você precisa ir a Kyoto também então! Assim como eu, vai se apaixonar! <3
ExcluirFico feliz que tenha gostado das fotos! Obrigada por comentar!
Beijos~